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Iniciando o desenvolvimento para Android

Publicado em 22/12/2014

Atualizado em 16/05/2023

A plataforma Android nasceu em 2003 na cidade de Palo Alto (California – EUA). Dentre os projetos da Android Inc., todos secretos, havia um sistema operacional (SO) para celulares baseado em Linux, que disputaria mercado com o Symbian da Nokia e com o Windows Mobile da Microsoft. Quase dois anos depois a empresa foi adquirida pela gigante Google e todo o seu time de desenvolvedores mobile passou a dedicar-se ao desenvolvimento para Android. Isto culminou com a apresentação do projeto Android em novembro de 2007, juntamente com a demonstração da versão 0.5 do sistema, ainda não comercializável. Finalmente em outubro de 2008 foi lançado o primeiro smartphone equipado com o sistema operacional Android, o T-Mobile G1 (HTC Dream), que rodava a versão 1.0.

De lá para cá, já passamos pelas versões 1.5 (Cupcake), 1.6 (Donut), 2.0-2.1 (Eclair), 2.2 (Froyo), 2.3 (Gingerbread), 3.0 (Honeycomb), 4.0 (Ice Cream Sandwich), 4.1 a 4.3 (Jelly Bean) e 4.4 (Kit Kat). A versão Lollipop (5.0) foi lançada oficialmente em novembro deste ano e apenas para alguns modelos de smartphones, como o Nexus da Google. Uma das principais mudanças da nova versão é o design de interface que foi construído em um sistema responsivo chamado de “material design”. Outras melhorias aconteceram no sistema de notificações, agora elas podem ser vistas inclusive quando a tela estiver bloqueada. Além disso, com a intenção de otimizar a performance e duração da bateria, o Google substituiu oficialmente o ambiente Dalvik pelo Android Runtime (ART).

Mercado

O SO Android teve um crescimento meteórico nos últimos anos. Em 2009, a fatia de mercado que ocupava não passava de 2,8% em todo mundo. Este número cresceu de maneira veloz e atingiu a marca de 33% do mercado mobile no último trimestre de 2010, ultrapassando a Symbian, que na época desenvolvia os softwares mobile mais utilizados. Já no final de 2011, o Android dominava mais da metade do mercado. O crescimento em adoção nesta época chegava a crescer 4,4% semanais. Atualmente o International Data Corporation (IDC) divulgou números sobre a utilização dos sistemas operacionais mobile. Segundo os números divulgados, a adoção do SO da Google subiu de 79,6% em 2013 para 84,7% em 2014. Sem dúvidas, parece uma boa idéia o desenvolvimento de aplicativos para Android.

O desenvolvimento para Android

Se você se interessou pela plataforma e deseja se aprofundar mais no assunto, ou quem sabe até desenvolver alguma aplicação, sugerimos que primeiramente você leia a documentação disponibilizada pelo Google. Esta documentação é extremamente completa, possuindo diversos exemplos que podem ser seguidos. Listaremos abaixo algumas ferramentas que podem ser utilizadas para aprendizado e desenvolvimento, todas gratuitas.

ADT (Android Developer Tools)

ADT (Android Developer Tools) é um plugin que oferece acesso a muitos recursos que auxiliam o desenvolvimento de aplicações Android. Selecionamos algumas ferramentas para você começar a desenvolver.

Eclipse
O Eclipse é uma das duas ferramentas indicadas pela própria documentação do Android. Essa IDE (em inglês significa ambiente integrado de desenvolvimento) mantém a mesma interface das outras versões do Eclipse e já conta com o ADT integrado. Por contar com o ADT, este ambiente permite que você inicie um novo projeto, já com as configurações e arquivos necessários para desenvolvimento do aplicativo. Traz também o Android Virtual Device Manager que emula as mais variadas versões de smartphones e de Android para que você consiga testar a sua aplicação, além disso, também suporta testes com aparelhos reais (conectado via USB). Esta ferramenta possui uma base grande de plugins e materiais disponíveis para consulta. Talvez por esta vastidão de recursos Eclipse é, no momento, a ferramenta mais utilizada pelos desenvolvedores Android.

Android Studio
É a IDE desenvolvida pela equipe Android, em dezembro de 2014 foi lançada a versão 1.0, a primeira estável da ferramenta. O Android Studio possui uma interface bastante atraente e customizável, ista característica é refletida no tema utilizado e até mesmo nos atalhos do teclado. Comparado ao Eclipse, ele cria mais arquivos e utiliza a estrutura de projetos do Gradle. A construção de views somente com o recurso de drag and drop é superior a encontrada no Eclipse e a visualização das mesmas também é bastante satisfatória. Esta IDE já conta com o Gradle integrado, basta configurá-lo para que você consiga automatizar o build de suas aplicações.

Ambas as IDE’s apresentadas acima permitem que você desenvolva seus aplicativos usando Java, o que para alguns pode ser uma limitação. Pensando nisso, listamos ferramentas que permitem o desenvolvimento de aplicativos Android utilizando HTML5, CSS, Javascript, C, C++ ou C#.

Xamarin
O Xamarin é uma IDE baseada no Visual Studio e permite que você desenvolva aplicações Android utilizando C#. Ele possui uma interface extremamente poderosa, permitindo que você consiga construir views sem digitar nenhuma linha de código.

MoSync
Esta IDE permite que você construa aplicações em C/C++, HTML, CSS e Javascript. Possui uma API rica e documentada. Possui uma integração fácil com smartphones, permitindo que você consiga testar a aplicação em devices reais de forma fácil.

Phonegap
O Phonegap é um framework lançado em 2012 para desenvolvimento de aplicações Android utilizando HTML, CSS e Javascript. A instalação dele é mais complexa se comparada à instalação do Xamarin e MoSync. Porém, ele possui mais recursos e atende a um maior número de plataformas. Você pode utilizar ele no Eclipse, utilizando emuladores e o ADT normalmente.

desenvolvimento para android

Artigo construído em colaboração com Mateus Schmitz, Analista de Testes da KingHost.

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Leonéia

Leonéia Evangelista

é bacharel em Comunicação Digital pela Unisinos e mestre em Bibliotecas Digitais pelo programa Digital Library Learning (Erasmus Mundus). Trabalha com web há mais de 8 anos e atualmente cursa MBA em Marketing Estratégico.

Leonéia

Leonéia Evangelista

é bacharel em Comunicação Digital pela Unisinos e mestre em Bibliotecas Digitais pelo programa Digital Library Learning (Erasmus Mundus). Trabalha com web há mais de 8 anos e atualmente cursa MBA em Marketing Estratégico.

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